AMOR OCULTO

AMOR OCULTO

Tenho no peito um amor oculto,

Que me queima a alma em chamas ardentes,

Linda mulher da qual só vejo o vulto,

Mas sinto a chama de seus lábios quentes.

Triste destino este que eu trago,

Não posso dizer nem sequer o nome

Daquela que sinto em sonhos o afago

Das mãos suaves e que me consome,

Pouco a pouco todos os meus desejos.

E pouco a pouco vou ficando louco,

Num soluço triste e num grito rouco.

Será que um dia ouvirei os arpejos,

Da lira do amor desta mulher amada,

Simplesmente morro sem dizer mais nada.

INTERAÇÃO DO POETA Irineu Gomes (obrigado)

Já deixou de ser oculto

No soneto a revelar

Agora não só o volto

Muito mais já pode olhar.

Antonio Tavares de Lima
Enviado por Antonio Tavares de Lima em 27/04/2013
Reeditado em 02/07/2013
Código do texto: T4262050
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