SONETO DO DESABAFO.

Se permitir teclado inerte,o desabafo,

agigantarei meu grito, na tela morta,

de forma que,ele , manifesto tornará,

para libertar, o ainda escravo, acuado.

Desejo tenho,de fugir,ver se me safo,

das garras infame,que o ser não suporta,

no silêncio minha alma regurgitará,

uma forma de escravizar do passado.

Desta pátria ,que meu coração,lisonjeia,

que tão grande és,e muito oprime,

não imputo a te culpa, não faço drama.

pra dizer do tributo, que nos peia,

este é vulto que a todos reprime,

digo ,alcunho,tal tributo de derrama.

Angelo Dias
Enviado por Angelo Dias em 29/04/2013
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