Morte dos Enamorados

Contido em camas só espinhos céleres

Sofás da abissal tumular na criatura,

De ádvena flor negra na sepultura

Sob o empíreo sombrio dos celébres.

A queimar sua lucidez na torpe loucura,

Nos dois espíritos em seus cárceres

Fogueira que reflete duas vidas céleres

Em suas mortes sem almas e em tortura.

Malditos espelhos por tarde ebúrnea

No branco da pele uma flama marfínea

Uma despedida com um gosto tão cruel.

Um anjo sevo abrindo a maldita espontânea

Virá buscar esta alma de um timbre infiel,

Os espelhos refletem o pesadelo fiel.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 27/03/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T427484
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