EM FORMA DE CANÇÃO

De nós, cada momento é qual magia

Que exerça seu poder quase divino

De aglomerar palavras, como um hino,

Que canta o amor em pura poesia.

De ti, me vem a fonte em que atino

Com a lógica que nada me daria,

Para entender a vida, dia a dia

E encontrar a paz com que me afino.

De mim, nada de novo há de surgir,

Posto que o amor é tudo que eu guardo,

A dar-me plenitude ao coração,

Mas te confesso, em forma de canção,

Que amar-te é qual livrar-me de um fardo

E ser feliz, enquanto eu existir.

Obrigado, Milla, pela magnífica interação.

O POETA VOLTOU

Não há, neste momento, mor ventura

que de meu grande amigo, o retorno.

Perdida aqui, neste domingo morno,

por vezes, sentindo certa amargura.

Poder ler belos versos de candura,

tornando inda mais belo o seu contorno.

Como um braço que cinge a cintura,

em mágico e transparente adorno!

O poeta retorna à poesia

e o meu semblante se desanuvia,

posto que me doía a sua ausência...

Teus versos brilharão neste recanto,

como se não houvesse tempo tanto

que nos privamos dessa existência!

(Milla Pereira)

Obrigado, Luzia, pela belíssima interação.

De nós, cada momento é especial

Ansiada aparição entrada triunfal

O coração canta um hino em louvor

A volta do amado amigo trovador

De ti, a alegria vem galopante

Darei tudo por sua presença constante

Nada é necessário ao entendimento

Quando vem, mesmo em pensamento

Das novidades a vida se incumbe

O amor guardado é adereço divino

Nesse pleno coração badala o sino

Confesso feliz, em versos e rimas

Sua falta foi sentida grandemente

Sua volta me fez sentir contente.

(Luzia Ditzz)

Mario Roberto Guimarães
Enviado por Mario Roberto Guimarães em 05/05/2013
Reeditado em 06/05/2013
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