A MORTE

Quando a última esperança se apagar

No fibroso funil do coração,

E a mente como um fio preso no ar

Cair no oco vazio da razão...

Quando tudo for falso e mentiroso

Já no crepúsculo da humana vida,

Sem alegria e paz, saúde e gozo,

Somente a fé em ânsias consolida.

O amor apenas abrirá a porta

De novas esperanças no outro mundo,

Onde tudo à verdade logo exorta.

O corpo morrerá num só segundo.

A vida acabará! Porém, que importa

Se a alma sobe a outro plano mais fecundo?!

Salé, 06/02/06, às 8h 35min. LUCAS. DE MINHA EXCLUSIVA AUTORIA.

Estou repetindo por engano do Recanto que errou esquisitamente.