SEU POEMA
Sádica androlatria lhe punge a alma
Fá-la chorar sem lágrimas correr.
Endeusa com paciência e muita calma
Quem nunca mereceu seu bem querer.
O mórbido ideal logo se espalma
E toma a mente sem você saber.
Seu machucado coração acalma,
Seja valente pare de gemer.
Ninguém precisa rebaixar assim
Como quem perde a luta e chega ao fim,
Escravo ignóbil sob rude algema!
A vida continua, ó mulher,
Não lamba os pés de um títere qualquer,
Mas o destrói de vez, com seu poema!!