SONETO TRISTE
Odir Milanez
 
 
Catorze versos varam a madrugada
numa canção que encher de vida tento,
mimoseando amor à minha amada
e ouvindo, a sós, a voz que vem do vento.
 
Soneto que solfejo em serenada
à minha amada, amada em pensamento,
mimando-a mais e mais, em meio ao nada
onde sonho sem fim o amor que invento.
 
Apaixonante amor inexistente!
A noite dorme, o dia se avizinha
alvorando o horizonte, lentamente...
 
O meu soneto em lágrimas definha.
Amor nenhum existe que o contente.
Ensina-lhe a sorrir, amada minha!
 
 
JPessoa/PB
08.05.2013
oklima

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Sou somente um escriba
que ouve a voz do vento
e versa versos de amor...



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oklima
Enviado por oklima em 08/05/2013
Reeditado em 09/05/2013
Código do texto: T4280990
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