Política do Amor
Há tempos em que o coração é anarquia
e dentro dele reina a desordem.
Competem por espaço alguns homens
à revelia contando com a sorte.
Há outros em que ele é uma república,
elegemos o líder por seus atos
e estendemos o seu mandato
ao cumprir suas promessas de fato.
Chega o dia em que vira monarquia
sendo governado até a morte de seu rei
caso aja justamente com sua lei.
Triste é quando o monarca vira déspota,
e o coração é censurado com rigor
sofrendo por causa de seu ditador.