DONA MORENA

Dormes o teu sono de descanso, dormes, que eu te velo

Onde, exibe-me tua morenice, no mínimo, impactante,

Sobre lençol branco escuro, de tão branco. E eu te espero,

Ao lado, admirando extasiado teu amorenado deslumbrante.

Que durmas bem, mas acordes ao amanhecer, simplesmente,

A mesma de sempre, linda e morena, a esposa envolvente

E, então me envolva, num enlace ou entrelace de amor,

Pois, na aurora, estarei bem aqui, inteiro, ao teu dispor.

Dona Morena de pele tropical, tu és meu amor

Não só de verão, mas da primavera e outono e inverno,

Que me fervilha do corpo a alma, que me provoca calor

E, enquanto a manhã não vem, ao teu lado, eu me aqueço

Pois meu sono foi evaporado por teu queimor deslocado,

És Dona Morena, dos dias ou noites, o meu sol bronzeado.

Marcelo Paiva
Enviado por Marcelo Paiva em 17/05/2013
Reeditado em 20/05/2013
Código do texto: T4296138
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