Coroa de soneto IX

IX

Dentre o nosso momento da saudade

Porém perfeitamente eterno e triste,

Senão eu hei de amar-te, nunca existe

Nada me impede a falta, na verdade.

Antes, mas ias ver a outra maldade

Não! Que o homem desgraçado! Tu sorriste!?...

Meu amor traidor! Por que me viste?

Ah Deus! Foras tão má em deslealdade!

Amei-te tanto, até tremi com choro

Doía meu coração, o peito morto

Fui pálido e raivoso! Quis ter morte!

Depois, então recordo e não te adoro

Escreve-me uma carta, sem aborto

Promete-me a paixão, mas bela e forte.

Lucasmunhoz
Enviado por Lucasmunhoz em 22/05/2013
Código do texto: T4302859
Classificação de conteúdo: seguro