BERRO...

A MINHA POESIA É VIVA, E VEM DE MIM, DE VOCÊ...

ELA FLUI...ELA REDESCOBRE, ELA FAZ VIBRAR O FIO

O FIO DA MEADA, DA MOENDA, DA ESTRADA, DO MISTÉRIO...

A MINHA POESIA É UM BERRO...

A MINHA POESIA CANTA E REENCANTA O MOTIVO...

O RITMO, QUE RESVALA NA INANIMADA MÉTRICA...

E EU NÃO VACILO DIANTE DESTE GRITO....

QUE NÃO QUER CALAR...

NÃO QUER CALAR, E NÃO QUER CESSAR...

E FAZ VOMITAR O NÃO TRIVIAL DO DIA...

E DA NOITE, ELA SABE QUE É VIVAZ...

ELA SABE QUE FAZ ADIANTAR E EXTENUAR...

A ENERGIA POTENCIAL DO ÂMAGO DO POETA...

QUE NÃO RESPEITA O LIMITE DE POETAR...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 31/05/2013
Código do texto: T4318340
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