Numa construção nada acidental...

Numa construção nada acidental...

Numa construção nada acidental...
É assim que o poeta faz seus planos,
Com estilo bem simples, porém com sal
Para que sua procura não leve anos.

Quer que sua busca salgue os desenganos
Que salgue os olhares levando o mal
que deixe no altar verso bem humano
A apreciar o campo e o litoral.

O poeta silencia em sua louca
Busca. Penetra as nuas catedrais,
Sente o cheiro, o sabor doce na boca

Da procurada letra com seus ais.
Não esquece o que é triste pois somente
Busca letras, palavras sem iguais...