(imagem retirada do google)



ÉS APENAS SOPRO!


Por quem vens, Oh infame ventania
Que trazes ares podres desrolhados?
Vens das luras de agoiros destravados,
Não te dei, nem darei, minha alforria!

Quem te disse que aqui há, aglutinados,
Sentimentos iguais à tua iguaria?
Em mim passes, tão curta travessia,
Sou rede de olhos largos, trespassados...

Por meu brio, não vês contas lá no prego,
Nem vês bunkers onde guarde desapego,
Nem me escondo, covarde, na trincheira!

Venhas, toda pujante, qual tornado,
Dou o peito, cheio d'alma, tão amado,
Serás, apenas, sopro e eu cordilheira!


2013-06-19
AlexandreCosta
Enviado por AlexandreCosta em 19/06/2013
Reeditado em 19/06/2013
Código do texto: T4348522
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.