A MATERIALIZAÇÃO DO AMOR
A MATERIALIZAÇÃO DO AMOR
Nossos corpos na cama, as roupas no chão,
Nos lábios, dum bombom de cereja, o licor
Adoçava os beijos, aguçava o sabor,
Embriagava-nos dum quê de sedução
Em teu corpo nu, cerejas rubras paixão,
Meus lábios corriam teu corpo sem pudor
Não era apenas sexo, era amor,
Era bem mais que desejo, era emoção.
Perdi do tempo toda e qualquer noção
Foram horas, talvez séculos de amor,
Foi êxtase... Delírio... Total exultação.
Foi qual o produto da flama: o calor
Qual sístole e diástole: pulsação
Foi à materialização sublime do amor.
(Cisne Negro).