Soneto de amor sofrido

Esse meu amor quase moribundo
Agoniza a cada desprezo teu
Vive das migalhas desse Mundo
Roto, pobretão, plebeu

Meus olhos mendigam os teus
Refletem sôfrego sentimento
Amor que mal nasceu e feneceu
Faminto amor sem alimento

Um dia o nosso amor floresceu
E minha alma condenada ao sofrimento
Quando tua boca meu beijo sorveu

Uma fusão libidinosa se deu
Nossos corpos nus sem condimento
E um lascivo amor se fez unguento
José Benício
Enviado por José Benício em 25/06/2013
Reeditado em 25/06/2013
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