Pesadelo

No desejar esta insaciável pantera,

Não tendo descanso no tórrido mal

Desta paixão que tanto me devora

Na vida do amante lívido e anormal.

Encurvada foice da mentira megera

Amparava a seva deste lugar normal

A agonia selvagem que aqui ainda impera

Morre ó sinistro poeta sobre este mal.

Ferido na carne e no amor incontrolável

Armado na obsessão da posse execrável

Desaparece com clamor irado o poeta.

Concentra tuas forças no fim que completa

Esta vida triste está conservada ó atleta

Das palavras como vítima insuportável.

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 04/04/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T437388
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