Na voz do vento...
Recordo-me d' outrora as rubras tardes
Mansa no vento,mansa pelos campos
N' último fio de sol,indo além mar
Mansa inexata ao vento e só descampa
Quando em bandos, os pássaros n'alarde
Como agora , a ternura canta, encanta
Felicidade qual chuva em chegada
Junta ás Lágrimas rubras nestes campos
Colho saudade em cheiro acre do vento
Cheio de ausências,corre desatento
Sentimento agridoce do momento
Quando um sossego calam rubras tardes
N'azafanar da noite além olhar
sou nesses ventos, enternecimento.