Soneto da dor

Maltrata muito, a dor de amor,

A dor da desilusão,

A dor da separação,

Que tira o espinho da flor.

É dor que não tem pudor,

Nem tampouco a gratidão.

Dilacera o coração

De um poeta sofredor.

É dor que me beija, me abraça,

E que no meu peito, dói fundo.

Destrói a minha carapaça,

Eu me viro um vagabundo

( triste ) andando na praça,

Sendo o mais feliz do mundo.

Valério Márcio
Enviado por Valério Márcio em 07/04/2007
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