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Teu olhar gera em mim doce alvorada...

O meu peito de amor se contagia!

Teu perfume é tão caro em cada dia...

Tua voz em minha alma faz morada!

De beleza tu és embriagada...

Nem o céu como tu se atavia!

Essa luz que teus olhos irradia

deixa a lua de luz desamparada...

Se já fui imprudente, tolo e falho

teu perdão que me sirva de agasalho...

Eu só quero é que a paz more contigo!

Quem me dera ir sempre onde tu vais!

Choro em ti eu não quero ver jamais...

No meu colo tu sempre tens abrigo!

Soneto à minha filha Khérem-Hapuky.