Tão cega sigo em contemplar o mar 
Essa imensidão que me engole
Dentro de mim perco o pouco que sou
Em te buscar na devasião que ecoa
 
Labirinto de areia movediça
Em verde mar, água única que não lava
Devastada em cor, prosa e verso
Dor que lateja em bagunça ja ajeitada

Saudades de ser o que nunca fui
Da indiferença fixa de querer sumir
Partir para um longe tão grande

Enfrento o mar
Adentro em prosa morte
Demarcando o luto de não quer amar-te
Samara Lopes
Enviado por Samara Lopes em 18/08/2013
Código do texto: T4440873
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