O Vampiro

Eu sou o meio e o fim que nunca teve início

O Diabo sem rebeldia está em mim

Nesta tormenta na vida que nunca tem fim

Tentado a confiar na culpa do desperdício.

Quero eu saber no ninho da serpente

O que é pródigo no seu maldito feitiço

Entre o adereço sombrio e com viço

Que no corpo da mundana tão demente.

Qual é a artéria de minha infame alma

Replica ao Tinhoso então com voz árida

Porque está mulher alva tanto me acalma.

Não pode haver perdição em Mérida

Capital do fornicar e na torpe extasia clama

Não sei se ela sente o músculo ou a ferida.

Herr Doktor

HERR DOKTOR
Enviado por HERR DOKTOR em 12/04/2007
Reeditado em 29/09/2008
Código do texto: T446643
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