Liberdade

O medo do desconhecido aprisionava
Refazia o caos, desdobrava nós,

Sedas entretidas em teias que destoava 
Fugia a sensatez quando estávamos a sós

A coragem servia de cantiga de ninar
Perambulava a Lua, sua presa manipulável
Entretida em sono de poesia a cobiçar 
Recitava versos, enlaçava-a de forma sufocável. 

As nuvens iluminavam poéticas divagações
Dava a destreza da decisão do topo pular
Em pés libertos de todas as aflições

A vida fora das grades é inesperada
O carinho mútuo faz da vida ser completa

E os verdadeiros leões mansos nas estradas





 

 
Renata Rodrigues
Enviado por Renata Rodrigues em 08/09/2013
Código do texto: T4472991
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2013. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.