Presente ausente
Me faço presente para um momento ausente
Pensamentos ao vento de uma noite descente
Crescente estadia de lua cheia em véu de prata
Um lugar vago em uma poesia vira-lata
Sobe o suspiro que conseguiu fugir
Alivia a carne da alma de quem perdeu
O sobro composto pelo oposto que pereceu
Nas ruínas do que melhor se pode construir
Veja beleza que se pareça com esperança
Seja condutor de seu calor em forte clamor
Que de lembrança um homem se perde de amor
Saudade que muda ritmo o ritmo dentro do peito
Desejo que assombra os aismos da desconfiança
Passo ante passo à fazer o que de mlehor pode ser feito