A MORRER A ALMA CATIVA...

(Se do real me apartei

Criando esta minha lei

De silêncio e de abandono

É porque vivi o sono).

Infinito Deus do poema

Acorda meu ser e crema

As cinzas da solidão

E faz-me mar e canção.

Eu quero a palavra viva

Na forja dos lutadores,

No cinema de mil cores,

Na extensão desse horizonte,

No que há por detrás do monte,

A morrer a alma cativa...