A ÚLTIMA JOGADA PREGUIÇOSA

A ÚLTIMA JOGADA PREGUIÇOSA

um movimento com a peça branca

um movimento com a peça preta

um movimento com a peça preta

um movimento com a peça branca

a peça branca vive na retranca

a peça preta é cheia de treta

a peça preta é de cheirar teta

a peça branca é de flor bela e espanca

esse meu jogo nunca deu empate

mesmo que eu seja muito vagabundo

está na hora de um arremate

desculpe se isso não foi tão profundo

mas o poema cabou: xeque-mate

caiu o rei o ego e meio mundo

Dija Darkdija

Esse é pra não dizer que A Arte da Viajosidade não tem sonetos, rs. Quem gostar emoldure, que isso é raríssimo. Sério. Não gosto de escrever formas poéticas com muitas regras. Acho que se pensa mais nas regras que no que se quer dizer no poema e torna a coisa meio mecânica. Não quero correr esse risco. Isso não quer dizer que não existem sonetos bons e com muito conteúdo. Existem, mas como vocês que me acompanham já leram, minha forma de expressão poética é completamente diferente. Por isso o soneto é irônico. Por que eu simplesmente quero ser respeitado e ter o direito de não gostar de escrever sonetos. É isso gente, quem gosta dessas viagens que parecem sem eira nem beira mas querem dizer algumas coisas, continue conosco. Quem não quiser, não se incomode de ficar aqui por obrigação, vá procurar o que gosta, você será mais feliz. E ser feliz é o mais importante na vida.

Dija Darkdija
Enviado por Dija Darkdija em 02/10/2013
Reeditado em 02/10/2013
Código do texto: T4508210
Classificação de conteúdo: seguro