Serenata em versos

Que eu sinta na pele cada melodia,

Vinda da flauta doce do seu desejo.

Que não morra nos poros o ensejo

De fazer-lhe versos vestidos de poesia.

Sonetos decassilábicos, tântricos

Que nasçam de palavras sonoras,

Como nos sonhos das nossas auroras;

Poemas para poetas e românticos.

Poemas sussurrados como carícias,

Paixão explodindo em doces afetos,

Cantarolado em múltiplos dialetos.

Que meus poemas sejam declarações;

Encharcados como eu de emoções,

Para cada estrela solitária na terra.

Angélica Teresa Faiz Almstadter
Enviado por Angélica Teresa Faiz Almstadter em 16/04/2007
Código do texto: T451687
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