Soneto do Adeus

Trinta anos como pesa a vida

Transtornos fatais de outubro

Sobre o corpo o líquido rubro

Espalha-se em quentura atrevida

à orla lúgubre da plataforma

O amigo em adeus ao mundo

Em surto atirou-se de tal forma

Aos trilhos.Caiu já moribundo

Primo,meu mestre em pessoa

Nossa era amizade tão boa

Agora resquício do que foi

Querido Dom Armando

Como irmão sigo te amando

Saudades! O quanto me dói!

12.10.2013

Alex Melloh
Enviado por Alex Melloh em 16/10/2013
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