Soneto do Adeus
Trinta anos como pesa a vida
Transtornos fatais de outubro
Sobre o corpo o líquido rubro
Espalha-se em quentura atrevida
à orla lúgubre da plataforma
O amigo em adeus ao mundo
Em surto atirou-se de tal forma
Aos trilhos.Caiu já moribundo
Primo,meu mestre em pessoa
Nossa era amizade tão boa
Agora resquício do que foi
Querido Dom Armando
Como irmão sigo te amando
Saudades! O quanto me dói!
12.10.2013