Clamor em grãos



Um azul verde água balançante
Perdem-se olhos na linha do horizonte
Que vagueiam ávidos itinerantes
E traçam ao longe relevo alto monte

Em extensa orla colar de redes e areia
Mãos deixam escorregarem micro grãos
Sabe tentar reter em sonho que vagueia
Forçando portais templários altos vãos

Bandeiras cores sol céu ton escarlate
Tremulam ao alto e corações oram
Picos gelados teimam mudos altivos


Sóis luas, estrelas no centro um encarte
A cor cabe a todos que longe moram
Até que o sino soe liberdade aos cativos