Soneto pra tua beleza

Nesta fonte aonde bebi

O que pensava ser mel

Horrorizada descobri

imensa fonte de fel

E do teu veneno embriagada

Nesta paria me transformei

E hoje vivendo, só e atirada

bebo as mágoas que herdei

Nem assim te excomungo

Nem amaldiçoarei jamais

Antes preces eu resmungo

Peço que Deus te mantenha

A beleza, teu trunfo na vida

E que apenas ela, tu contenhas

Martha Lima
Enviado por Martha Lima em 18/04/2007
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