FANTASMAS

Fantasmas na noite fria

Reluzem nos subterrâneos;

Acendem-se em meio aos crânios

Na fúnebre moradia.

Cansados do morno jogo,

Vagueiam sem direção

Buscando uma diversão

Que acenda seu fátuo-fogo.

De súbito encontram alguém

Passível de ser refém

Do mundo fantasmagórico.

Mas, indo eles ao alvo,

Percebem que o homem calvo

Com a morte parece eufórico.

Marcelo David
Enviado por Marcelo David em 03/11/2013
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