FANTASMAS
Fantasmas na noite fria
Reluzem nos subterrâneos;
Acendem-se em meio aos crânios
Na fúnebre moradia.
Cansados do morno jogo,
Vagueiam sem direção
Buscando uma diversão
Que acenda seu fátuo-fogo.
De súbito encontram alguém
Passível de ser refém
Do mundo fantasmagórico.
Mas, indo eles ao alvo,
Percebem que o homem calvo
Com a morte parece eufórico.