Identidade

Deixei, hoje, no armário a identidade;
Tranquei-o e saí livre, leve e solta
Pela cidade, alegre e, sem escolta
Com voz e sons só meus sem dualidade.

Tranquei lá dentro toda a suavidade,
Caminhei pela estrada da revolta
E, notei que minh’alma dava voltas
Em torno dessa minha vaidade...

Andei por longas ruas, cultuando
A liberdade imensa sem chorar
Sendo apenas meu próprio comando...

Dispensei emoções à me enganar;
Descobri que chorava em demasia:
Busquei a identidade sem tardar.



Imagem Google

 
MVA
Enviado por MVA em 07/11/2013
Reeditado em 07/11/2013
Código do texto: T4561073
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