TEMPOS IDOS
Hoje à noite, seguindo por uma grande e movimentada rodovia,
Pelo para-brisa do meu carro vi a Lua em quarto crescente...
Recordei os velhos tempos de outrora. Ai que saudade pungente!
Quase chorei mergulhado num frio mar de melancolia.
As luzes multicores da cidade... Luzes dessa longa avenida...
Misturavam-se com a brilhante luz dos lindos olhos teus,
Que vejo em sonhos e saudades desde o dia do nosso adeus,
Quando um casal de pássaros deixou de ser nossa canção preferida!
Nem o ar do meu automóvel conseguia esfriar minha saudade,
Recordei tua voz ao meu ouvido em timbre de felicidade...
Um sorriso mais brilhante que o brilho fascinante do luar.
Tempos idos... Folhas que se foram ao vento... Nada mais!
Mas, da memória não se pode apagar as lembranças... Jamais!
São recordações guardadas no belo e valioso museu da arte de amar!