Soneto das Alucinações

Eram versos avessos delinquentes

que reviravam corações e mentes

que destroçavam de súbito olhares

que naufragavam fragatas nos mares.

Eram versos ríspidos suficientes

que decepavam lapsos inocentes

que inventavam fábulas ímpares

que fantasiavam cantos singulares.

Versos em matizes usurpadoras

de sonhos, desejos... De outras vidas;

versos surrupiando todas sensações,

todos devaneios pelas mandrágoras;

feitiços em rimas e berlindas...

Eram versos das suas alucinações.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 13/11/2013
Código do texto: T4568792
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