PRIMEIRO AMOR
Amor primeiro que ainda quero.
Mesmo perdido no tempo distante.
Doce lembrança que ainda venero.
Deixou-me no peito a dor cortante.
Lembrança e a imagem esmaecida,
de uma felicidade que não existiu.
Senão no sonho; na aura perdida,
de uma deusa que o sonho floriu.
Amor primeiro distante e inserto,
na alma já tão triste e magoada.
No coração inerte; quase deserto.
Primeiro amor, perdida esperança.
Que um dia floriu a longa estrada.
Nascente ilusão; do amor-criança.