COMPETIÇÃO

Eu não sei competir com o vulgar,
Disputar o troféu da estupidez.
Deixa quem te aprecie que te dê dez
À compulsão venérea até gozar.

O gato ruivo tem do que cuidar
Em casa o gato come hoje ou talvez
E finge-se feroz, nobre e cortês
Com o imoral nojento linguajar.

Fala da boca podre a mente insana
Despudoradamente chupa cana,
Mas do que o gato cuida cria asa.

Mulher vulgar faz pose de bacana,
Poetando besteirol quantos engana
E não olha o que tem na própria casa.

 
LordHermilioWerther
Enviado por LordHermilioWerther em 27/11/2013
Reeditado em 27/11/2013
Código do texto: T4589097
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