A natureza mandou recado

Moras na casa de teto cinzento

Pintores de carros automotores

Sufocaram o aroma de tuas flores

Sem alarde - néctar do teu alimento

Talvez nem tenham os mesmos sabores

E isso desperta um descontentamento

Em ti - tão só, voaste até meu assento

Pra que eu pudesse ouvir os teus clamores

Borboleta ou mariposa, nem sei

Não sou flor, então o que faz aqui,

na cortina do quarto em que chorei?

Por mim deixaste teu lar, o jardim

em cores - À alva de asas transporei

Minhas dores num sorriso festim.

Homenagem à borboleta/ mariposa branca que entrou pela minha janela quase fechada, pousou no meu colo, voou pra cortina e cá ainda está... rs

Sophia Aglaê
Enviado por Sophia Aglaê em 27/11/2013
Reeditado em 27/11/2013
Código do texto: T4589360
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