Cabelos brancos

Morrer é apenas não ser visto,

morrer é a curva da estrada.

Fernando Pessoa

Cabelos brancos

E os olhos já não enxergam tanto,

Passos ficando mais e mais lentos.

Para a família começando o vento,

E a garganta engole fel de pranto.

Cabelos brancos, dão ar de Santo,

Marcas e dores nas flores da vida.

Lua engravida: Parindo despedida

Encerra a sinfonia com leve canto.

O Espectro, talo de flor e espinhos

Último suspiro com olhos cerrados,

Luz iluminando, o final do caminho.

O invisível fica visível e o ser alado,

Nas Mãos sem "Foice e nem adagas"

Feito anjo acordando e criando asas.

Tony Bahi@.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Ïnteração & Sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Amo meus brancos

Confesso que os temi

Inda que aos prantos

Me mostram que vivi.

Stelo Queiroga

Grato poeta Stelo, pela interação, abraço, tony.

¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨Ïnteração & Sintonia¨¨¨¨¨¨¨¨¨¨

Enquanto embranquecem os cabelos

Os versos vão surgindo feito pelos

E como folhas voam pelo ar

Ao amor e amizade um apelo

Que façam nesse mundo um anelo

Para as almas amigas enlaçar.

Enquanto os cabelos embranquecem

Os raios do sol os versos aquecem

Iluminando as sombras do olhar

Como lenços peço que as lágrimas sequem

Poesias com sentimentos agradecem

Sua existência em nossa vida iluminar.

Regina Madeira.

Gratidão querida preta, pela bela interação, carinho...tony.

Tony Bahia
Enviado por Tony Bahia em 03/12/2013
Reeditado em 05/12/2013
Código do texto: T4596590
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