Margarida
Um travesseiro sem teu cheiro
Seria um jardim sem minha Margarida
Seria o sol sem a lua um dia inteiro
É como exalar a flor mais arisca
Na esquina da alma chora a orquídea
Escondida naquela travessia
Socorra um homem apaixonado a beira da insídia
Pinga no tempo grotões enchendo as garrafas vazias
Na tocaia escuto o canto do Cisne
Esperança vem a residência e ainda vive
Cheia de colhões aguardando sua vinda
Quero o aconchego do teu ombro
Ser o lençol da nossa cama amando feito tonto
Tu és comparável somente a minha dócil margarida