(Untitled)

Enebriado pelo doce líquido de teu cálice,

onde encontro o puro êxtase da volúpia

ouço a lira dos arcanjos de mármore

unidos em uníssono, destroça a angústia

Tão sublime quanto a primavera, aqui toda

ou uma sonata bela em sua modorra

Assim, maravilhosa, é a tua candura

capaz de suprir qualquer bravura

Te aplaudo com orgulho e respeito

És a deusa renegada dos sábios

Mas em teu prol subjugo qualquer conceito

Ó loucura! Que me arde o pecado

Elucida este amor que não está feito

Teu semelhante e amante, agora condenado.