Lágrimas de Mãe

Olhou o corpo no chão,

a vida havia fugido,

era seu filho querido,

morto sem compaixão.

As lágrimas de sangue,

brotam gritos de dor,

só um corpo estanque,

do seu filho de cor.

Doze anos, uma criança,

pelo vício iludido,

vida sem esperança.

Pedra branca, fixação,

da bala o zumbido,

mais um corpo no chão.

Poeta da Periferia
Enviado por Poeta da Periferia em 23/04/2007
Código do texto: T460393