Reconciliar
Cruzo os braços, espero o seu corpo,
reto ou torto nas linhas de um vento
qual tormento, na espinha, se morto,
mas um porto, se esmero, no assento.
Torna bento o que esqueço, se alinha
que sozinha na estante inda a quero.
Considero, um quadrante, em vizinha,
pois rainha a conheço e é mais vero,
que eu numero esta lavra, e errante,
vou cantante ao que sobra, e padeço.
Dá seu preço ou me cobra ou levante,
não me encante oh palavra no avesso.
Se mereço, em seus traços, desdobra;
se soçobra a um mormaço, apalavra...