Segue a lua, majestosa  e plena
Neste céu, risonha e tão calma
Estendendo seu amarelo véu
Sobre as nossas tristes almas!

Oh! impolutas do alto, tudo vês
Dize-me o que vai no meu futuro
Quisera a tua luz, ainda me dês
Quando morar no ventre escuro

Se pudesse, pegaria eu, a tua mão
Tu de chuquinha, vestida de laranja
Em teu colo, o inseparável brinquedo

De braços abertos, brincaríamos de avião
Eu afugentando os fantasmas da noite
Rompendo todas as sombras do medo!

Celio Govedice
Enviado por Celio Govedice em 14/12/2013
Reeditado em 17/02/2024
Código do texto: T4611479
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