Estiagem
Os campos se entristeceram sem as cores da primavera
Perderam aquele verdor que outrora tiveram.
As árvores ainda preservam seus caules desnudos de folhas,
Mas ficaram tão desoladas como jamais estiveram.
As rosas tão majestosas perderam o seu encanto,
Aqui só escuto agora o soluçar do meu pranto
E o sibilar dos falcões nos bosques que a primavera cingia, de ouro, de rubis,
De esmeralda, de opala... Por ora é só desolação e nostalgia.
Perderam aquele verdor que outrora tiveram.
As árvores ainda preservam seus caules desnudos de folhas,
Mas ficaram tão desoladas como jamais estiveram.
As rosas tão majestosas perderam o seu encanto,
Aqui só escuto agora o soluçar do meu pranto
E o sibilar dos falcões nos bosques que a primavera cingia, de ouro, de rubis,
De esmeralda, de opala... Por ora é só desolação e nostalgia.
Mas me inspiro ainda no fraco flutuar do vento a procurar talvez pela brisa terrestre e anseio que ela volte para este cenário campestre e que sopre o seu ar imponente neste lugar tão agreste.
Ó inverno pluvioso! Volta logo em majestade e ameniza essa estiagem! Não quero mais deparar-me com tanta desolação, deságua tuas chuvas abençoadas para molhar o meu chão!