Coisa rara...

Na poça de água, eu vejo você...

Solto, e doido por você...

Eu me remexo no acalanto da ideia.

Eu me endeuso na farsa quilométrica.

Meu bocado é refeito dentro da paz...

Eu sugo a barca que esvoaça minha guerra...

Sim àquela minha guerra de paz...por ti...

Eu sou assim, um barquinho/furação.

Eu canto entoado toda vez, é de praxe...

Eu faço de um soneto uma canção...

E volto de novo ao ponto, àquele lindo...

Àquele iluminado de verdades e mentiras...

Mergulhados no mar mais imundo...

Dentro da dor mais macabra: Coisa rara...

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 06/01/2014
Código do texto: T4639181
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