ADMIRAÇÃO - Soneto ( nº24) do meu livro "Em todos os sentidos"

Quando os olhos meus tão pecaminosos,

Que do íntimo, o corpo lhe despir;

É frasco de perfume no se abrir,

Perdendo-me nos teus cheiros gostosos!

Com uma pele rosa e bem macia,

Fêmea que me consome e já me atiça;

É gata que no toque se espreguiça,

Num morno calor bom, que delicia.

Vejo-me a devorar-lhe admirando,

Domados pensamentos e loucuras,

Num prazer enlevado e infinito!

E assim é que, feliz te sigo amando,

Sem imaginar do teu amor lonjuras,

Deste sonho real e tão bonito!

Setedados
Enviado por Setedados em 10/01/2014
Código do texto: T4643473
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