LUAR DE ALMA - Soneto ( nº27) do meu livro "Em todos os sentidos"

Ah, luar infinito e desmedido!

Ah, lua minha que a toda dor desata!

Lua há de olhar-me assim..., arrependido,

Por eu não ser tu, que bela assim me ata!

Luar de instigante véu de brilho,

Que me cobre e reflete olhares tantos,

É como ser eu na graça, o teu filho,

Que no bem, me protege com seus mantos...,

...Ricos e lindamente prateados!

Glorificada, digo-a impulsivo:

Por sobre teu chão, eu andar quisera...!

És símbolo maior dos ofuscados...

Óh lua..., quando você surge, revivo;

Quando te pões, é mi’alma que te espera!

Setedados
Enviado por Setedados em 10/01/2014
Código do texto: T4643588
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