Soneto da Sensatez da Embriaguez

Na lacuna da minha embriaguez

um vislumbre do ato censurado

embebido de luz da insensatez

pela noite materna acuado.

Pela fresta negra da sensatez

um vislumbre de algo iluminado,

dilúvio de lágrimas e estupidez

e um barco de pirata naufragado.

E as clausuras da mente são reais

aprisionando em grades ilusórias

refletidas como auroras boreais

em soneto feito por mãos simplórias;

e a curva do destino é uma surpresa,

e a curva espaço-tempo uma certeza.

Jonas R Sanches
Enviado por Jonas R Sanches em 17/01/2014
Código do texto: T4653184
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