Este soneto foi elaborado por mim para alguém muito especial.

Quando a flor, de tão bela iluminar as vossas vidas;

De tão cheirosa exalar além do teu perfume harmonia;

Então, sentirás glamor no ser que abarca

A vontade de viver.

Se for veríssima a afirmação em que julgas a virtude

Humana, caberá provas a esta remota hipótese.

Entretanto, não verás o remanescente brilho nem sentirás

O seu odor, mas terá em sí a certeza que há a flor.

Mesmo que esta, da virtude esconda o rosto;

Do aspecto a beleza;

Da cor a suavidade e do temperamento a transformação...

Quando despertares a flor do profundo sono

Do ócio ignoro, verás em sí a beleza da própria flor

Que resume-se em uma só palavra, Amor.