Um soneto para sorrir...

Não vejo motivos em meu sorriso...

Que brota do caos urbano.

Não trago essa corrupta vida...

Que se instala em cada olhar.

Cada olhar que transcende...o auge.

O auge da dor (camuflada em amor).

Que busca desconexa é essa de mim...

Ou sou apenas (realmente) este grão.

Este grão que nem vê que compõe...

A gênese da montanha...Que surgiu...

Não da mentira, mas da verdade...

Daquela verdade única - Vida.

Inorgânica, ou orgânica....

Mas vida.

Valéria Guerra
Enviado por Valéria Guerra em 31/01/2014
Código do texto: T4672115
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