TARDE FRIA
Nesta nublada e suavemente fria tarde de sexta-feira,
Olhando da janela, cheio de lembranças tento escrever
Alguns versos, que, apaixonado, vou oferecer
À minha amada, antes do anoitecer... Tarde inverneira!
As folhas dos verdes arvoredos tão paradas,
Não se movem... Apenas recebem a doce umidade.
O coração deste poeta, tão quente e envolto de saudade,
Imagina as cenas de amor vividas... Um sabiá entoa uma toada!
Ao ouvir a linda e meiga voz da minha doce amada,
Sinto-me embevecido.... E ela sempre apaixonada,
Declama com emoção para mim uma poesia de amor.
À noite, nos seus braços macios e carinhosos, feliz estarei...
E se a nebulosidade deixar, com certeza contente cantarei
Para ela ao luar uma linda canção de amor. Oh! Minha Flor!!